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Para Marilena Chauí, segundo turno não
pode se tornar ‘plebiscito sobre aborto’
Em ato pró-Dilma em São Paulo, a
professora de filosofia da USP sugere que petistas deixem de atender à mídia
Por: Guilherme Amorim, Rede Brasil Atual
Publicado em 08/10/2010
São Paulo – A filósofa Marilena Chauí
fez palestra nesta sexta-feira (8), ao lado de intelectuais e membros do corpo
docente da Faculdade de Direito do Largo São Francisco (FDUSP) em um ato
organizado para defender a candidatura da governista para a Presidência da
República. Ela afirmou que o monopólio da imprensa no Brasil transforma a mídia
em um agente antidemocrático e que a disputa não pode se tornar em um plebiscito
sobre o aborto, baseado em boatos.
A maioria dos participantes usou seu
espaço de discurso para, além de diferenciar os projetos de governo dos
candidatos, fazer críticas ao comportamento da imprensa.
Marilena Chauí defendeu que lideranças
de esquerda e do PT deixem de atender jornalistas da imprensa convencional, em
uma espécie de boicote a pedidos de entrevista. “Para defender a liberdade de
expressão é preciso não falar com a mídia”, propõe Marilena Chauí. Ela acredita
que a mídia dá espaço para figuras do partido e de movimentos sociais apenas
para “parecer plural”, mas promovendo um “controle de opinião” sobre o que é
publicado.
A professora aludiu ao caso da dispensa
da colunista Maria Rita Kehl pelo jornal O Estado de S. Paulo. “A democracia não
é simplesmente um regime da lei e da ordem”, explicou, defendendo que é
necessário haver diversidade de opinião na mídia. A professora esclareceu que
não se pode permitir que três ou quatro famílias mantenedoras dos meios de
comunicação pautem a agenda política do Brasil.
“Temos que impedir que o segundo turno
das eleições se torne um plebiscito nacional sobre o aborto”, definiu. Para ela,
a cada semana é definida uma nova temática para o debate político – se referindo
às discussões eleitorais levantadas recentemente, como a da liberdade de
imprensa e a da religião.
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