Quem sou eu

Minha foto
Este BLOG é construído pelos alunos do curso de Pedagogia, da Unidade Sumaré, como atividade curricular da disciplina de Tecnologia da Educação I. Estamos expereciando a tecnologia para incorporá-la às práticas pedagógicas vindouras!!! Representamos a busca legítima de uma educação de qualidade. Novos profissionais com novos horizontes. Saudamos a todos os educadores e futuros educadores que puderem visitar esse espaço, e agradecemos à todos pelas contribuições e comentários.

sábado, 23 de outubro de 2010

Poemas


Pedagogia
Não ocorre por osmose
É bem delicada na medição de dose
É uma terapia para quem gosta de praticar
Sentir que está a contribuir para formar
Ensinar, no sentido obrigar a questionar
E não promover o seguir da receita
Porque na verdade esses não vão estar aptos
Para a selva de mentecaptos
Que vão encontrar bem mais cedo do que julgam
Porque há pessoas que nunca mudam…

Não tive dúvidas em escolher
A pedagogia como ciência de eleição
E julgo já nada temer
No que a desafios diz respeito
Com o conhecimento quero ter óptima relação
E para isso, visto a personalidade a preceito
Convivo abertamente com aqueles que admiro
Mostro-lhes que são alvo de admiração
E com eles evoluo como pedagogo que ambiciono ser
Julgo já nada temer
Na transmissão do saber…
Agora só quero ver os caminhos, e escolher
Aquele que me leva ao melhor conhecer.

Continuo a achar que esta é a melhor profissão
Para quem quer promover o processamento de informação.




Desporto e Pedagogia
I

Diz ele que não sei ler
Isso que tem? Cá na aldeia
Não se arranjam dúzia e meia
Que saibam ler e escrever.

II

P'ra escolas não há bairrismo,
Não há amor nem dinheiro.
Por quê? Porque estão primeiro
O Futebol e o Ciclismo!

III

Desporto e pedagogia
Se os juntassem, como irmãos,
Esse conjunto daria,
Verdadeiros cidadãos!
Assim, sem darem as mãos,
O que um faz, outro atrofia.

IV

Da educação desportiva,
Que nos prepara p'ra vida,
Fizeram luta renhida
Sem nada de educativa.

V

E o povo, espectador em altos gritos,
Provoca, gesticula, a direito e torto,
Crendo assim defender seus favoritos
Sem lhe importar saber o que é desporto.

VI

Interessa é ganhar de qualquer maneira.
Enquanto em campo o dever se atropela,
Faz-se outro jogo lá na bilheiteira,
Que enche os bolsinhos aos que vivem dela.

VII

Convém manter o Zé bem distraído
Enquanto ele se entrega à diversão,
Não pode ver por quantos é comido
E nem se importa que o comam, ou não.

VIII

E assim os ratos vão roendo o queijo
E o Zé, sem ver que é palerma, que é bruto,
De vez em quando solta o seu bocejo,
Sem ter p'ra ceia nem pão, nem conduto.

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."


               

Nenhum comentário:

Postar um comentário