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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

li e recomendo

O LIVREIRO DE CABULL
Esta obra literária, lançada em mais de trinta paises, atingindo record absoluto de vendas, inclusive no Brasil, num estilo literário de não- ficção, traz relatos dos três meses em que a jornalista noruguesa Asne Seierstad conviveu com uma família afegã.
O livreiro a que o título se refere é Sultan Khan, nome fictício dado ao homem a quem Seierstad conheceu depois de vários meses fazendo a cobertura da guerra contra os talibãs. A jornalista viu em Khan aparentemente a oportunidade de revelar uma outra faceta do país, uma vez que Khan é um homem aparentemente liberal, que resistiu aos comunistas e ao Talibã para manter a sua livraria aberta.
É uma tentativa de mostrar uma outra faceta do Afeganistão, diferente daquela dos comandantes, soldados e das vítimas da guerra que a jornalista já havia entrevistado anteriormente. Achei muito interessante, a forma de abordagem na diferença de hábitos culturais, o papel da mulher dentro daquela sociedade, as barreiras e dificuldades.
A jornalista Seierstad teve a oportunidade de conviver, na casa do livreiro, com sua esposa, cinco filhos e outros parentes diversos, com quem acabou dividindo os quatro cômodos da casa. Tendo chegado no país com a "roupa do corpo", ao mesmo tempo sofreu e tirou proveito da burca
("aperta e dá dor de cabeça, enxerga-se mal através da rede bordada") para circular incógnita em mercados, ônibus e até mesmo em um banho público de Cabul. A sorte da jornalista foi poder falar o inglês com alguns membros da família, uma vez que não falava o dialeto persa da família. Assim, pôde anotar relatos sobre a infância deles, sobre seus casamentos e suas memórias de guerra.

POSTADO PELO GRUPO 02

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